Ano é marcado por indicadores positivos na economia de Santa Catarina |
A educação no Brasil é igual a um constante sobe e desce, mesmo que no percurso não tenha morro pela frente. Mais ou menos assim que passei o período ginasial, que na época era de 5ª a 8ª série. A esquisitice é que a escola que utilizávamos (Escola Germano Timm) não era a mesma que estava no brasão que levávamos no peito (Ginásio Álvaro Souza).
No início dos anos 1970, perdemos a qualidade no ensino quando foi implantado o sistema "passa direto". Ser bom de estudo não era bem o desejo da maioria. Havia a liberdade para pensar o mais distante possível da sala de aula. Numa boa brincadeira de bola. Candidatos a boleiro é que não faltava. Na minha sala, por exemplo, estavam Rubens Balaio (filho de PH), que chegou a jogar pelo Estrela de Vila Baumer, os irmãos Aldo e Roberto Funke, do 25 de Agosto, Francisco Carlos, irmão gêmeo Nélson Corrêa, Valdir Puskas (filho de Euclides dos Reis), além de Ismar Cemin, Márcio de Lima Teixeira, Valmir Siewert e Vilmar Pedro de Souza, que davam seus chutinhos.
A melhor safra foi numa das turmas antes da nossa, reunindo Darci Maia (Juventus do Iririú), Wilfrit Baechtold (Caxias, Juventus de Jaraguá do Sul e JEC), Dejair (filho de Caranga do Caxias). Mola, Antonio Cidral Filho, o Ancifi do Aventureiro, Valter e Valterli (caixa nas Empadas Jerke) também são exemplos da boleragem que andava com cadernos nos braços e com o pensamento em jogar bola.
Para fechar esta narrativa, nada melhor do que reencontrar um destes amigos de escola. Com a colaboração do fotógrafo Julinho Costichi, foi descoberto o esconderijo de Gilmar Rossweiler, ou apenas Mazinho, e até Ma para os familiares. Desde os 15 anos defendendo o Juventus, marcando sempre seus gols, Mazinho descansa agora merecidamente em sua aposentadoria na praia do Encanto, em Balneário Barra do Sul. Com a camisa do Moleque Travesso do Iririú, foram oito anos disputando os campeonatos da LJF.
Esta é uma das crônicas que faz parte de uma futura publicação, que terá o nome de Glória´s do Menino Jornalista, uma coletânea de textos em que relato fatos marcantes de minha vida e a trajetória no jornalismo joinvilense e catarinense.
Biografia
A minha trajetória na imprensa começou oficialmente em agosto de 1975, no extinto Jornal de Joinville. O maior período de atuação, mesmo distribuído em duas oportunidades, foi em A Notícia, por exatos 24 anos e oito meses. O rádio entrou no meu currículo em 1991, iniciando na Difusora AM 1480, e, depois, também na Globo (atual Clube) AM 1590.
Em televisão, foram algumas intervenções nos campeonatos catarinenses de 1995 e 1996, pela RBSTV (atual NSC) e ainda no canal por assinatura TV da Cidade. O esporte faz parte de minha vida desde antes do nascimento e sigo nesta caminhada até os dias atuais.
Roberto Dias Borba
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